Ricardo de Carvalho:
dia-a-dia na preparação
física dos atletas
Ana Rita Fernandes
A preparação física é um fator determinante para todo atleta de qualquer esporte profissional, pois sem um físico ideal ele não consegue jogar ou atuar. Desenvolvida especificamente para cada modalidade de esporte, o maior desafio dessa atividade é a interação de todos os profissionais da comissão técnica, compartilhando a mesma ótica para alcançar o objetivo único: a melhoria do desempenho do atleta.
Integrante das comissões técnicas de todas as modalidades de esporte profissionais do Minas Tênis Clube, o fisioterapeuta Ricardo de Carvalho Pereira, explicou que, para o condicionamento físico ideal de um atleta, é preciso cuidar da preparação física como forma de prevenção. Isso acarreta alimentação balanceada, exercícios e principalmente treinamentos, além da recuperação de lesões às quais eles estão sempre expostos.
No caso do basquete, por exemplo, o jogador salta, acelera e desacelera constantemente, e a questão do alvo, exige um desempenho de precisão. A preparação física tem que dar força e resistência ao atleta. Ele tem que ter condição de chegar ao final da partida, que é o momento decisivo, sem fadiga.
O fisioterapeuta esclareceu que, tanto no basquete quanto no vôlei, as equipes treinam uma média de cinco a seis horas por dia. Geralmente, após o último treino antes de um jogo, o esportista pratica natação com a finalidade de relaxar a musculação. Porém, pelo fato de a água gerar uma sedação muscular muito significativa, até mesmo essa atividade tem que ser muito bem dosada, para evitar a lerdeza dos músculos. "Tudo deve ser ministrado em dose e hora apropriadas para a valência física e a especificidade dos movimentos" frisou Ricardo de Carvalho.
Os exercícios praticados para potencializar a capacidade do jogador de qualquer esporte são direcionados, principalmente para os músculos que mais trabalham durante um jogo. "No basquete, são priorizadas as pernas – panturrilha – e coxas, muito exigidas na corrida e saltos. Também os joelhos que sofrem grande impacto em movimentos de pivô, no drible com o adversário e ao invadir o garrafão. E ainda o braço usado no arremeço, além da estabilização da coluna, movimentos peitoral e abdominal", disse o fisioterapeuta.
Para os esportes como vôlei, basquete e outros diferentes do esporte aquático, a natação é uma grande aliada na função de tratar lesões do desportista. "A recuperação de um atleta lesionado tem a mesma importância da sua preparação física. Para isso usamos todos os recursos disponíveis, inclusive muitas atividades na piscina como a natação, caminhada e exercícios de revigoração da força muscular", acrescentou o profissional de fisioterapia, que divide seu tempo com as equipes do Minas Tênis Clube e , há 11 anos, prepara a seleção brasileira feminina de vôlei da categoria de base que integra atletas até os 19 anos.
Um comentário:
lindo aninha...bjossssssss
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